quinta-feira, 19 de junho de 2014

Caxias vende parte do Ernestão

O presidente Flávio Braga confirmou no fim da noite de quarta uma notícia que vai mudar o futuro do Ernestão: parte do terreno do histórico estádio foi vendida. Segundo Braga, o Caxias negociou 4.500 m² de área   equivalentes à parte frontal do terreno, na rua São Paulo. O presidente preferiu não revelar quem foi o comprador, mas garantiu que até a próxima semana surgirão novidades. O valor exato também está mantido sob sigilo por Braga, mas a quantia quita as dívidas do Alvinegro junto à 4ª Vara do Trabalho – o valor é superior a R$ 3 milhões.
A venda dos 4.500 m² de área parece, finalmente, definir o futuro do estádio. No ano passado, ele foi a leilão, teve o arremate da PCPA Administradora de Bens por mais de R$ 10 milhões, mas uma ação do Caxias na Justiça conseguiu impedir a concretização do leilão. Desde então, o caso se arrastava e a própria PCPA fez uma nova proposta pelo estádio, mas desistiu do negócio.
O Caxias fez o que desejava o seu presidente: conseguiu a venda para levantar parte de recursos para quitar as dívidas junto à 4ª Vara do Trabalho e ainda irá manter algo de seu histórico patrimônio. Resta saber agora quem é o comprador e o que ele pretende fazer neste terreno.

Fonte: Coluna Toque de Letra - A Notícia

quarta-feira, 12 de março de 2014

Caxias pergunta à Justiça valor da dívida para tentar vender o Ernestão

A novela envolvendo o Estádio Ernestão ganhou novos rumos na Justiça nos últimos dias. O Caxias fez um pedido de avaliação de suas dívidas totais para que o clube possa negociar a venda do estádio. Segundo levantamento da 4ª Vara do Trabalho, a dívida total do Alvinegro é de R$1.978.049,20, valor que inclui processos trabalhistas dos quais o Caxias é réu, além de não pagamentos de IPTU e outros. A intimação que apresenta a dívida informa que, mesmo que queira negociar o Ernestão, o Caxias terá que apresentar o comprador para apreciação da Justiça. E o pagamento destes quase R$ 2 milhões de dívidas deve ser feito até 25 de março, sob o risco de o Ernestão voltar a ser leiloado.
A reportagem de "AN" apurou que a Justiça pediu laudo de avaliação do valor do Ernestão para três peritos. Embora os valores não sejam acessíveis, há uma constatação de que o valor do imóvel não é tão distante do que foi pago pela PCPA Administradora de Bens, em leilão há um ano – na ocasião, o Ernestão foi arrematado por R$ 10,6 milhões.
A reportagem do "AN" apurou também que, embora a diretoria do Caxias negue, há, sim, uma proposta de compra do Ernestão. Quem apresentou a proposta foi Vicente Alves Pereira Neto, leiloeiro e intermediário da negociação. Vicente não revelou o valor da proposta e qual empresa está interessada. A única informação confirmada é de que a proposta é superior ao arremate feito pela PCPA em 2013 e de que este valor seria pago parceladamente.
O presidente do Caxias, Flávio Braga, confirmou apenas que, no ano passado, o Caxias aprovou a venda de parte do Ernestão em reunião do conselho deliberativo. O tamanho desta parte não foi revelado. Braga informou ter propostas pelo estádio, mas “nada concreto”.

Fonte: http://www.anoticia.com.br

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Parabéns Jairo, orgulho do Caxias e de Joinville

"Hoje um dos grandes ídolos do Caxias Futebol Clube faz aniversário: Jairo do Nascimento, o Pantera. Nascido em Joinville e formado no Caxias, Jairo é o único Joinvillense Nato a vestir a camisa da Seleção Brasileira. Hoje ele completa 67 anos e vamos contar aqui um pouco da sua tragetória no futebol"

O garoto Jairo do Nascimento, aos 10 anos, queria jogar futebol. Mas ele tinha dois problemas: primeiro, não jogava bem, segundo, era muito alto. O mais indicado seria jogar basquete. Mas poucos praticavam basquete em Joinville-SC, por volta de 1956. Mas o que é do homem o bicho não come. Jairo comprou uma rifa de escola e ganhou uma bola de couro - produto raro naquela época. Jairo chegava com a bola, mas impunha condição: “Quero jogar”. O jeito foi arrumar um lugar para Jairo atuar, e ele foi para o gol. Naquela época, se contassem para alguém que o grandalhão se tornaria em um dos
melhores goleiros do país, ninguém ia acreditar. Mas foi assim que tudo começou. Aos 14 anos, Jairo já estava nas categorias de base do Caxias. Aos 16, treinava no time profissional da equipe catarinense. A evolução era cristalina e Jairo deixou o emprego na fábrica de refrigeradores Consul e passou a se dedicar apenas à profissão de goleiro.
A carreira decolou quando ele passou a ser observado por dirigentes do Fluminense. Os cartolas do tricolor carioca gostaram do que viram e, além de Jairo, levaram também o atacante Mickey. “Aos 17 anos, fui para ser treinado pelo Telê Santana e para ser reserva do Félix, o goleiro da Seleção Brasileira”, recorda. Em 1969, Jairo era o terceiro goleiro do
Fluminense. O primeiro era Félix e o segundo era Jorge Vitório. Isso não era pouca coisa, por que o tricolor das Laranjeiras tinha onze goleiros em seu elenco naquela época. Nesta altura do campeonato, embora muito jovem, Jairo já estava casado e tinha um filho. A coisa estava indo bem e ia melhorar. “Félix, que os amigos chamavam de Papel, gostava muito de mim e eu aprendi muito com ele”, diz Jairo.Não só isso: “Ele não gostava muito do Jorge Vitório, e acabou
estimulando a minha promoção para segundo goleiro”, lembra.
Mais ainda: “Sempre que o jogo estava garantido, Félix dava
um jeito de ter algum problema no joelho para eu entrar. O
pessoal já sabia e, no banco, brincava: vai lá Jairo, que o Félix
resolveu ficar machucado. E assim eu ganhava o bicho integral. Ele me ajudou muito. Tanto ensinando, me ajudando a
aprimorar, quanto me dando esta força para que eu jogasse e reforçasse o meu orçamento com o bicho”, diz.
Jairo ficou dois anos e meio no
Fluminense e lembra quando conseguiu jogar uma partida inteira pelo Fluminense. “Foi em 4 de novembro de 1970, pela Taça de Prata (o Campeonato Brasileiro da época) e ganhamos por 6 x 1 da Ponte Preta. “Atuei por que o Félix estava na Seleção que ia disputar a Copa do Mundo no México. “Mas quando ele voltou, assumiu a posição e eu voltei para a reserva”, comenta.
Em 1970, o Fluminense foi campeão da Taça de Prata, do Carioca e da Taça Guanabara.
Na época, o técnico do tricolor já era Paulo Amaral. Parecia que a carreira de Jairo ia se resolver no Fluminense, quando, no começo de 1972, apareceu a primeira pedra na carreira do goleiro. Mário Jorge Lobo Zagallo, que foi técnico da Seleção campeã no
México, assumiu o tricolor “Zagallo nem me conhecia e foi chegando e dizendo que eu
era o terceiro goleiro. Não explicou, baixou o decreto e pronto. Trombei com ele”, conta.
Jairo foi encostado e passou a disputar amistosos.
Na época, o supervisor do Coritiba era Almir de Almeida, que tinha boas relações com o Fluminense, e indicou Jairo ao presidente Evangelino Neves. “Ele chegou para mim e disse: você não quer ir para o Coritiba?”, lembra. O goleiro nem pensou duas vezes. Foi assim que começou a história de Jairo com o time do Alto da Glória.

Carreira

“Eu nasci no dia 23 de outubro de 1946. Fiquei no Caxias de 1965 até 1969, quando fui para o Fluminense. Encerrei a carreira em 1991 no Trespontense-MG, onde fiquei apenas seis meses. Antes eu tinha jogado pelo Atlético de Três Corações e por pouco não acabei ficando naquela cidade mineira. Saí do América-MG, onde fiquei de 1988 e 1989, e gostei muito daquele lugar. O pessoal era maravilhoso comigo. Os diretores do Atlético queriam que eu encerrasse a carreira por lá e virasse político. Eles queriam que eu fosse candidato a vereador, mas acabei indo para Três Pontas, e acabou ali.”

Solidariedade

No dia 11 de maio de 1980, Jairo era goleiro do Corinthians, que perdeu para o Coritiba por 1 x 0, no Couto Pereira. O presidente Vicente Matheus acusou publicamente Jairo de ter falhado no gol. Na rodada seguinte, o Timão venceu o Grêmio de Porto Alegre por 5 x 0 e, como prova de solidariedade, a cada gol marcado, os jogadores corintianos atravessavam o campo para abraçar o companheiro e comemorar o gol com ele. Ele
voltou ao Coritiba e sua última apresentação pelo time do Alto da Glória foi no dia 31 de maio de 1987, cinco meses antes de completar 40 anos.

Trairagem

No Coritiba, Rafael ironizou publicamente Jairo, quando o clube perdeu um Atletiba por
2 x 1. Resultado: apanhou da muralha negra.

Paredão

Jairo estava na Seleção Brasileira, naquele polêmico jogo contra o Uruguai, em 1976. Foi ele quem salvou Rivellino de apanhar de Ramirez. Fonte: http://www.parana-online.com.br

sábado, 19 de outubro de 2013

I Encontro de Caxienses e Americanos

Na manhã e tarde deste Sábado aconteceu, na Sede Social do América Futebol Clube, um encontro entre antigos e novos torcedores de Caxias e América. O encontro foi organizado pelo Caxiense Norberto Gottschalk e pelo Americano Cláudil Lopes Júnior, o Panda, responsáveis por escalar o time de "corneteiros" que marcaram presença no encontro. Durante o evento teve sorteio de brindes, almoço e um grande número de histórias, sendo contadas e cornetadas pelos dois lados. Um nomento diferente, onde pode se lembrar o que era a rivalidade sadia entre Caxias e América, uma rivalidade que dividia a cidade, que era levada de geração em geração e que fazia Joinville parar. Esse encontro é, sem dúvida, o primeiro de muitos. Uma forma de manter viva e presente toda a história do Gualicho.